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Gotas em oceano

  • Vinícius Macieire Luz
  • 5 de abr. de 2018
  • 1 min de leitura

Que eu jamais seja pedra

As pedras são tristes

Pois não se movem

Não começam, nem desistem

Como há tanta conformação?

Procuramos a estabilidade

Na estabilidade perdemos paixão

Ganhamos a tentação…

A novidade é apaixonante

Eleva as formas de vida

Diferente da felicidade

Que se torna cansativa

Todo desejo saciado

Sonho alcançado

Ou amor conquistado

Você é sepultado

Nada se sacia

Nem a morte

Nem a vida

Nem a fome

Ou o amor

Nem o prazer

Nem mesmo a dor

Somos vida e vida é movimento

Tentações são da alma… Arrependimentos

Gotas que enchem oceanos

Transbordam nos afogando…

Por isso toda promessa

Se torna castigo

E todo expectativa

Se torna ferida

Pois somos servos

Não senhores

Controlamos algumas ações

Jamais nossos amores

(Link da imagem anexado na imagem)

Poesia escrita com base no pensamento do filósofo Arthur Schopenhauer (1788 a 1860)

"Portanto, entre querer e alcançar, flui sem cessar toda vida humana. O desejo, por sua própria natureza, é dor; já a satisfação logo provoca saciedade: o fim fora apenas aparente: a posse elimina a excitação, porém o desejo, a necessidade aparece em nova figura; quando não, segue-se o langor, o vazio, o tédio, contra os quais a luta é tão atormentador quanto contra a necessidade." Arthur Schopenhauer


 
 
 

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