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Alma vasta

  • Vinícius M. Luz
  • 1 de fev. de 2018
  • 1 min de leitura

Sinto o encanto com a vastidão da vida Também sinto o peso e a dor da partida Muito quero viver e não cabe nos meus dias

A morte não me assusta Mas me estremeço do fim Porque tanto quero viver Que não caberá em mim

Não caberá em mim! Isso me desespera Como domar uma alma? Aquela que sabe que a vida não espera

Se muitos se satisfazem em ser navio Eu não, eu quero ser mar Não quero ir à busca de terra firme Quero escorrer nas oportunidades que a vida dá

Eu quero o novo, varias versões de mim Várias companhias e pensamentos Várias sinas e intensos momentos

Eu quero a vida, vida, vida minha, vida tua Quero ela toda, em todos seus aspectos Não quero parar, vou complicar as alegrias monótonas

Quero sonhar, alcançar, ter outro sonho e realizar Se não for possível… quero sofrer, sofrer tudo há para sofrer E no ápice do sofrimento quero reinventar e renascer

Quero viver todas as vidas, a vida vivida, a sonhada... A vida planejada e a perdida, até a temida! Quero apenas vida, cada vez mais até o fim dos meus dias.

Por que?

Porque a vida jamais me basta com essa minha alma vasta!

Imagem disponível em: http://www.crisgoncalves.com/wp-content/uploads/2015/09/caminhos-da-vida.png

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